quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“Clarín” publica entrevista com Bridgit


Na terça, 19 de fevereiro, data de lançamento de “Hello My Name Is…” na Argentina, o Clarín, maior jornal argentino, publicou uma reportagem com Bridgit.

A reportagem foi feita durante a estadia dela no Hotel Faena, no final de janeiro, mas só foi publicada hoje. Nela, Bridgit fala mais sobre a sua paixão por música.

Confira a tradução – aqui, a versão original.

Bridgit Mendler: “Eu me segurei tanto que agora estou pronta para buscar o que quero”
A atriz e cantora passou por Buenos Aires e apresentou “Ready or Not”, o primeiro single de seu álbum de estreia, que está nas lojas a partir de hoje, na Argentina. Conhecida por seu trabalho em “Boa sorte, Charlie”, a jovem celebra sua carreira de atriz na empresa de Mickey Mouse, mas deixa claro que a música é uma faceta totalmente diferente.
Por Diego Huerta
O calor de Buenos Aires derrete as ruas do Puerto Madero. Mas para elas isso não importa:  são centenas à espera de uma foto, um aceno, um olhar. Dentro do Hotel Faena está Bridgit Mendler, figura do público infanto-juvenil que veio apresentar “Ready or Not”, de seu primeiro álbum, “Hello My Name Is…”, que está à venda a partir de hoje, no país.
Mas Bridgit não apareceu pela música: não é por isso que atrai um formigueiro ao Puerto Madero. Não, a loira nascida em Washington se tornou conhecida pelos produtos da Disney, e foi com “Boa sorte, Charlie”, uma das séries do canal, que explorou sua imagem.
A maioria dos seus fãs vem de “Boa sorte, Charlie”. Acha que terá mais fãs com a música, que gerará outro tipo de seguidores?
Os fãs de “Boa sorte, Charlie” são geniais, e também têm me apoiado com a música. Espero que eu continue crescendo de uma maneira sólida na música. É um caminho muito diferente. Não sinto que minha música esteja necessariamente ligada ao meu trabalho na Disney. Ambos estão ocorrendo ao mesmo tempo, mas [a música] é algo muito meu, que levo muito comigo. E, com sorte, espero que as pessoas gostem.
Sobre “Ready or Not”, você disse que a letra quer motivar as garotas a conseguirem o que querem. Pode falar mais sobre isso?
Supõe-se que a letra está inspirada nas garotas. Nos primeiros versos da canção, eu falo: “Sou o tipo de garota que não fala nada, que se senta na calçada e espera pelo mundo, mas estou a ponto de aparecer”, e isso significa que eu me segurei tanto que agora estou pronta para buscar o que quero.
E o que você quer? Quais são suas metas? O que você quer conseguir no próximo ano?
O que eu quero, na música ["Ready or Not"], é um garoto. Mas o que eu quero na vida é, por exemplo, a música. Música é algo a que eu sempre quis me dedicar. Mas me dava medo, porque eu me preocupava que não fosse o que eu imaginava na minha cabeça, tinha medo de me sair mal. Mas decidi tentar. E agora vou seguir na música com toda a minha força. Quero sair em turnê, conhecer pessoas, seguir compondo, seguir melhorando.
A música sempre foi uma paixão para Mendler. Sua vontade a levou a aprender noções básicas de violão, como autodidata. Ela já se antecipa dizendo que não toca bem, mas que teve aulas de piano e violino. “Hoje, quando componho, gosto de fazer isso também com o piano”, explicou a cidadã de 20 anos, mas também detalhou que teve sua etapa de composições com a guitarra.
Uma de suas primeiras experiências com música foi no primeiro grau, quando você cantou numa peça. Como você continuou, desde então, até hoje?
Foi difícil. Sempre fiz música, e, não sei por quê, agora chegou o momento de lançar um álbum. Podia ter feito isso antes, quando trabalhava em “Boa sorte, Charlie”. É como se eu estivesse esperando o momento indicado. E o momento é hoje. Eu me preparei por toda a minha vida. Sempre fiz música por diversão. Sempre foi natural. É uma paixão tão forte para mim, que eu tinha de dividir isso de alguma forma. Se eu fizesse música só para mim, provavelmente eu já me sentiria feliz. Mas prefiro dividi-la, isso me diverte bastante.
Como foi trabalhar em “Boa sorte, Charlie”?
Foi, e é, muito divertido. É genial crescer junto da série. Incrível pensar como passamos, desde o episódio piloto, quando era só uma ideia, até esta quarta temporada, ver os fãs, nos divertirmos enquanto gravamos, ver como crescem, como evoluem nossos personagens. Vou ficar triste quando terminar.
Na sua passagem pelo país, Mendler também achou tempo para participar de “Violetta”, a série de sucesso do canal local da Disney: “Todo o elenco me recebeu muito bem. Ainda que não falemos o mesmo idioma, se mostraram bem afetuosos comigo. Muito doces. Além do mais, são muito talentosos. Excelentes cantores, atores, bailarinos, tudo”, disse a loira.
Esse afeto que recebeu do elenco da série foi só uma mostra do que ela teria no país. É que ela também teve tempo de se cruzar com os fãs, e assim, pôde sentir novamente como sua figura já é global: “Acho que o Twitter é um excelente instrumento para conhecer os seus fãs em todo o mundo, porque, de outro modo, eu não saberia dessas pessoas que me dizem ‘venha para a Nova Zelândia‘, ou ‘venha para a Rússia‘, ou para a China. A lugares diferentes de todo o mundo”.
Claro, os fãs locais tiveram seu lugar. “Também é fabuloso vir à Argentina, e encontrar-me com fãs que têm uma vida totalmente diferente da minha, mas com coisas em comum comigo.”

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